domingo, 13 de abril de 2008

NUNCA É TARDE... (História verídica)

Ricardinho não agüentou o cheiro bom do pão e falou:
- Pai, tô com fome!
O pai, Agenor , sem ter um tostão no bolso, caminhando desde muito cedo em busca de um trabalho, olha com os olhos marejados para o filho e pede mais um pouco de paciência...
- Mas pai, desde ontem não comemos nada, eu tô com muita fome, pai!
Envergonhado, triste e humilhado em seu coração de pai, Agenor pede para o filho aguardar na calçada enquanto entra na padaria a sua frente...
Ao entrar dirige-se a um homem no balcão:
- Meu senhor, estou com meu filho de apenas 6 anos na porta, com muita fome, não tenho nenhum tostão, pois sai cedo para buscar um emprego e nada encontrei, eu lhe peço que em nome de Jesus me forneça um pão para que eu possa matar a fome desse menino, em troca posso varrer o chão de seu estabelecimento, lavar os pratos e copos, ou outro serviço que o senhor precisar!
Amaro, o dono da padaria estranha aquele homem de semblante calmo e sofrido, pedir comida em troca de trabalho e pede para que ele chame o filho...
Agenor pega o filho pela mão e apresenta-o a Amaro, que imediatamente pede que os dois sentem-se junto ao balcão, onde manda servir dois pratos de comida do famoso PF (Prato Feito) - arroz, feijão, bife e ovo...
Para Ricardinho era um sonho, comer após tantas horas na rua...
Para Agenor, uma dor a mais, já que comer aquela comida maravilhosa fazia-o lembrar-se da esposa e mais dois filhos que ficaram em casa apenas com um punhado de fubá...
Grossas lágrimas desciam dos seus olhos já na primeira garfada...
A satisfação de ver seu filho devorando aquele prato simples como se fosse um manjar dos deuses, e a lembrança de sua pequena família em casa, foi demais para seu coração tão cansado de mais de 2 anos de desemprego, humilhações e necessidades...
Amaro se aproxima de Agenor e percebendo a sua emoção, brinca para relaxar:
- Ô Maria! Sua comida deve estar muito ruim... Olha o meu amigo está até chorando de tristeza desse bife, será que é sola de sapato?!?!
Imediatamente, Agenor sorri e diz que nunca comeu comida tão apetitosa, e que agradecia a Deus por ter esse prazer...
Amaro pede então que ele sossegue seu coração, que almoçasse em paz e depois conversariam sobre trabalho...
Mais confiante, Agenor enxuga as lágrimas e começa a almoçar, já que sua fome já estava nas costas...
Após o almoço, Amaro convida Agenor para uma conversa nos fundos da padaria, onde havia um pequeno escritório...
Agenor conta então que há mais de 2 anos havia perdido o emprego e desde então, sem uma especialidade profissional, sem estudos, ele estava vivendo de pequenos 'biscates aqui e acolá', mas que há 2 meses não recebia nada...
Amaro resolve então contratar Agenor para serviços gerais na padaria e, penalizado, faz para o homem uma cesta básica com alimentos para pelo menos 15 dias...
Agenor, com lágrimas nos olhos, agradece a confiança daquele homem e marca para o dia seguinte seu início no trabalho...
Ao chegar em casa com toda aquela 'fartura', Agenor é um novo homem - sentia esperanças, sentia que sua vida iria tomar novo impulso...
Deus estava lhe abrindo mais do que uma porta, era toda uma esperança de dias melhores...
No dia seguinte, às 5 da manhã, Agenor estava na porta da padaria ansioso para iniciar seu novo trabalho...
Amaro chega logo em seguida e sorri para aquele homem que nem ele sabia por que estava ajudando...
Tinham a mesma idade, 32 anos, e histórias diferentes, mas algo dentro dele chamava-o para ajudar aquela pessoa...
E, ele não se enganou - durante um ano, Agenor foi o mais dedicado trabalhador daquele estabelecimento, sempre honesto e extremamente zeloso com seus deveres...
Um dia, Amaro chama Agenor para uma conversa e fala da escola que abriu vagas para a alfabetização de adultos um quarteirão acima da padaria, e que ele fazia questão que Agenor fosse estudar...
Agenor nunca esqueceu seu primeiro dia de aula: a mão trêmula nas primeiras letras e a emoção da primeira carta...
Doze anos se passam desde aquele primeiro dia de aula...
Vamos encontrar o Dr. Agenor Baptista de Medeiros, advogado, abrindo seu escritório para seu cliente, e depois outro, e depois mais outro...
Ao meio dia desce para um café na padaria do amigo Amaro, que fica impressionado em ver o ‘antigo funcionário’ tão elegante em seu primeiro terno...
Mais dez anos se passam, e agora o Dr. Agenor Baptista, já com uma clientela que mistura os mais necessitados que não podem pagar, e os mais abastados que o pagam muito bem, resolve criar uma Instituição que oferece aos desvalidos da sorte, que andam pelas ruas, pessoas desempregadas e carentes de todos os tipos, um prato de comida diariamente na hora do almoço...
Mais de 200 refeições são servidas diariamente naquele lugar que é administrado pelo seu filho, o agora nutricionista Ricardo Baptista...
Tudo mudou, tudo passou, mas a amizade daqueles dois homens, Amaro e Agenor impressionava a todos que conheciam um pouco da história de cada um...
Contam que aos 82 anos os dois faleceram no mesmo dia, quase que à mesma hora, morrendo placidamente com um sorriso de dever cumprido...
Ricardinho, o filho, mandou gravar na frente da 'Casa do Caminho', que seu pai fundou com tanto carinho:
“Um dia eu tive fome, e você me alimentou. Um dia eu estava sem esperanças e você me deu um caminho. Um dia acordei sozinho, e você me deu Deus, e isso não tem preço. Que Deus habite em seu coração e alimente sua alma. E, que te sobre o pão da misericórdia para estender a quem precisar!”

(Texto recebido por e-mail como sendo caso verídico. Se não for, que sirva como lição de amor ao próximo...)
“Nunca é tarde para começar e sempre é cedo para parar!”
“Todo pensamento, se repetido, passa a exercer domínio.”

O Trem !!! (a piada)

A mãe estava trabalhando na cozinha e escutando o filho brincar com o novo trem à pilha na sala.
Ela escutou o trem parar, e seu filho disse:
- Todos os filhos da puta que querem desembarcar, saiam desta porra de trem agora, porque essa é a última parada! E todos os filhos da puta que estavam voltando e desejam entrar na porra deste trem, coloquem suas bundas no assento agora, porque nós vamos sair com essa merda daqui a pouco!
A mãe, chocada, foi à sala e falou ao filho:
- Nós não usamos esse tipo de linguagem aqui em casa! Vá já para o seu quarto e fique lá de castigo por 2 horas. Quando você voltar, poderá brincar novamente com o seu trem, mas só se usar uma linguagem adequada!
Duas horas depois, o garoto sai do quarto e volta a brincar com seu trem.
Logo, o trem pára e a mãe ouve o filho dizer:
- Todos os passageiros que estão desembarcando do trem, por favor,lembrem-se de levar seus pertences pessoais. Nós agradecemos a todos por viajarem conosco hoje e esperamos que tenham feito uma ótima viagem!
Esperamos também que vocês viajem conosco novamente!
Ela continuou escutando enquanto o pequeno dizia:
- Para aqueles que já estão embarcando, nós pedimos que acomodem suas malas de mão debaixo dos assentos. Lembrem-se de que não há área para fumantes no trem. Nós esperamos que todos venham a ter hoje uma viagem prazerosa e relaxante.
A mãe estava contentíssima. Seu castigo parecia haver funcionado. Aí, o garoto adicionou:
- E para aqueles que estão putos da vida com o atraso de 2 horas,reclamem com a vaca que tá lá na cozinha.

Sobre o Tempo e Jabuticabas

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquela menina que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ela chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutirestatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de'confrontação', onde 'tiramos fatos a limpo'. Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: 'as pessoas nãodebatem conteúdos, apenas os rótulos'. Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja tãosomente andar ao lado de Deus.

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

(autor desconhecido)

CASO DE POLÍCIA

Junto ao corpo de um suicida, a polícia encontrou a seguinte carta:

"Sr. Delegado, não culpe a ninguém pela minha morte.
Deixo esta vida hoje porque, um dia a mais e eu acabaria louco.
Explico-lhe Sr. Delegado:
Tive a desgraça de casar-me com uma viúva que tinha uma filha (se soubesse não teria me casado).
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, namorou e casou-se com a filha de minha mulher. Resultou daí que minha mulher se tornou sogra do seu sogro.
Minha enteada ficou a ser minha mãe, meu pai era ao mesmo tempo meu genro. Para meu desespero, após algum tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão.
Pouco tempo depois, minha mulher também deu à luz a um menino que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio do seu filho, passando minha mulher a ser nora da sua própria filha.
Eu, Sr. Delegado, fiquei sendo pai da minha mãe, tornando-me irmão do meu pai.
Minha mulher passou a ser minha avó, já que é mãe da minha mãe e assim, acabei por ser avô de mim mesmo..."

Casal é tudo igual... (Luís Fernando Veríssimo)

Ele: - Alô?
Ela: - Pronto.

Ele: - Voz estranha... Gripada?
Ela: - Faringite.

Ele: - Deve ser o sereno. No mínimo tá saindo todas as noites pra badalar.
Ela: - E se estivesse? Algum problema?

Ele: - Não, imagina! Agora, você é uma mulher livre.
Ela: - E você? Sua voz também está diferente. Faringite?

Ele: - Constipado.
Ela: - Constipado? Você nunca usou esta palavra na vida.

Ele: - A gente aprende.
Ela: - Tá vendo? A separação serviu para alguma coisa.

Ele: - Viver sozinho é bom. A gente cresce.
Ela: - Você sempre viveu sozinho. Até quando casado só fez o que quis.

Ele: - Maldade sua, pois deixei de lado várias coisas quando a gente se casou.
Ela: - Evidente! Só faltava você continuar rebolando nas discotecas com as amigas.

Ele: - Já você não abriu mão de nada. Não deixou de ver novela, passear no shopping, comprar jóias, conversar o tele fone com as amigas durante horas...
..............Silêncio.
Ela: - Comprar jóias? De onde você tirou essa idéia? A única coisa que comprei em quinze anos de casamento foi um par de brincos.

Ele: - Quinze anos? Pensei que fosse bem menos.
Ela: - A memória dos homens é um caso de polícia!

Ele: - Mas conversar com as amigas no telefone...
Ela: - Solidão, meu caro, cansaço... Trabalhar fora, cuidar das crianças e ainda preparar o jantar para o HERÓI que chega à noite... Convenhamos, não chega a ser uma roda-gigante de emoções...

Ele: - Você nunca reclamou disso.
Ela: - E você me perguntou alguma vez?

Ele: - Lá vem você de novo... As poucas coisas que eu achava que estavam certas... Isso também era errado!?
Ela - Evidente, a gente não conversava nunca...

Ele: - Faltou diálogo, é isso? Na hora, ninguém fala nada. Aparece um impasse e as mulheres não reclamam. Depois, dizem que faltou diálogo. As mulheres são de Marte.
Ela: - E vocês são de Saturno!
................Silêncio.

Ele: - E aí, como vai a vida?
Ela: - Nunca estive tão bem. Livre para pensar,ninguém pra me dizer o que devo fazer...

Ele: - E isso é bom?
Ela: - Pense o que quiser, mas quinze anos de jornada são de enlouquecer qualquer uma.

Ele: - Eu nunca fui autoritário!
Ela: - Também nunca foi compreensivo!

Ele: - Jamais dei a entender que era perfeito. Tenho minhas limitações como qualquer mortal... Ela: - Limitado e omisso como qualquer mortal.

Ele: - Você nunca foi irônica.
Ela: - Isso a gente aprende também.

Ele: - Eu sempre te apoiei.
Ela: - Lógico. Se não me engano foi no segundo mês de Casamento que você lavou a única louça da tua vida. Um apoio inestimável... Sinceramente, eu não sei o que faria sem você? Ou você acha que fazer vinte caipirinhas numa tarde para um bando de marmanjos que assistem ao jogo da Copa do Mundo era realmente o meu grande objetivo na vida?

Ele: - Do que você está falando?
Ela: - Ah, não lembra?

Ele: - Ana, eu detesto futebol.
Ela: - Ana!? Esqueceu meu nome também? Ciro, você ficou louco?

Ele: - Ciro? Meu nome é Ronaldo!
..................Silêncio.

Ele: - De onde está falando?
Ela: - 578 9922
Ele: - Não é o 579 9222?

Ela: - Não.
Ele: - Ah, desculpe, foi engano.

TRAIÇÃO DO HOMEM BRASILEIRO CONFORME A REGIÃO

O PAULISTA - Encontra a mulher com outro na cama e vai fazer terapia.

O CARIOCA - Encontra a mulher com outro na cama, junta-se a eles e se diverte.

O MINEIRO - Encontra a mulher com outro na cama, mata o homem e continua casado com a mulher, exatamente como manda a TFM, Tradicional Família Mineira.

O GAÚCHO - Encontra a mulher com outro na cama e, ao contrário do mineiro, mata a mulher fica com o marmanjo só prá ele.

O PARAIBANO - Encontra a mulher com outro na cama e, sendo o cabra da peste que é, mata os dois e arruma outra no dia seguinte.

O GOIANO - Encontra a mulher com outro na cama, entra em depressão, pega a viola e vai para rua à procura de outro corno pra montar mais uma dupla sertaneja.

O PERNAMBUCANO - Encontra a mulher com outro na cama, pega sua fantasia e vai dançar um frevo em Olinda.

O BRASILIENSE - Sempre que pega a mulher com outro na cama, de raiva vai para o Congresso e inventa mais um imposto.

O CURITIBANO - Quando pega a mulher com outro na cama, não faz nada, pois curitibano não fala com estranhos.

O CEARENSE - Quando pega a mulher com outro na cama, agradece a Deus, pois vê que não é só ele que pega mulher feia.

O BAIANO - Mulher de baiano não vai pra cama com outro, porque esse negócio de arrumar amante, tirar a roupa, fazer sexo, ser descoberta pelo marido, etc., dá um trabaaaaaaaalho, dá uma canseeeeeeeeira, dá um sooooooooooooooooono...