domingo, 13 de abril de 2008

CASO DE POLÍCIA

Junto ao corpo de um suicida, a polícia encontrou a seguinte carta:

"Sr. Delegado, não culpe a ninguém pela minha morte.
Deixo esta vida hoje porque, um dia a mais e eu acabaria louco.
Explico-lhe Sr. Delegado:
Tive a desgraça de casar-me com uma viúva que tinha uma filha (se soubesse não teria me casado).
Meu pai, para maior desgraça, era viúvo, namorou e casou-se com a filha de minha mulher. Resultou daí que minha mulher se tornou sogra do seu sogro.
Minha enteada ficou a ser minha mãe, meu pai era ao mesmo tempo meu genro. Para meu desespero, após algum tempo, minha filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser meu irmão.
Pouco tempo depois, minha mulher também deu à luz a um menino que, como irmão de minha mãe, era cunhado de meu pai e tio do seu filho, passando minha mulher a ser nora da sua própria filha.
Eu, Sr. Delegado, fiquei sendo pai da minha mãe, tornando-me irmão do meu pai.
Minha mulher passou a ser minha avó, já que é mãe da minha mãe e assim, acabei por ser avô de mim mesmo..."