domingo, 29 de junho de 2008

Poema do Casal Perfeito

A mulher perfeita é gatinha, tem um rosto lindo.
Está sempre calminha e te olha sorrindo.
A mulher perfeita diz que te ama, está sempre cheirosa,
Leva café na cama e te deixa todo prosa.
A mulher perfeita fala pouco, gosta de futebol.
Na cama te deixa louco e nunca puxa o seu lençol.
A mulher perfeita tem corpo de menina
E maturidade de uma loba.
Ouve tudo que você ensina,
Mesmo que pra isso banque a boba.
Ela nunca chora, não reclama da sua cerveja;
Nunca diz que vai embora, nem quando você esbraveja.
A mulher perfeita não é ciumenta,
Pra não engordar come até alpiste.
E se você quiser uma: invente! Porque ela não existe.

O homem perfeito é gentil, tem um sorriso encantador.
Nunca é duro ou cruel, nunca é desleixado.
O homem perfeito gosta de criança,
E a cria com muito louvor.
É sempre bom pai, um marido cheio de amor.
O homem perfeito cozinha, limpa, esfrega e faz a cama.
E faria qualquer coisa para dizer que a ama.
O homem perfeito é suave, escreve-lhe um lindo poema.
É amigo de sua mãe, e leva você ao cinema.
Ele nunca a fez chorar, ou com você entrou em rixa.
Ah! esqueça este poema, o homem perfeito é bicha.

As Três Peneiras

Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a da
VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe - diz Olavo, assustado.
- Então, - continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira. - Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - fala Olavo, surpreendido.
- Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua: - Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS,
PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS,
PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.

(Autor Desconhecido)

Superação

Você sabe o que é SUPERAÇÃO ?
(clique nas fotos para ampliá-las)









Superação é poder fazer acontecer com as ferramentas que temos em mãos, superação é trabalhar da melhor forma possível independente do que pensem ou falem. Superação é irmos além do que os outros acham que somos capazes.

'Tudo é ousado para quem a nada se atreve.'

'Num momento, vive-se uma vida.'

'Suas atitudes são o reflexo de sua alma.

Os desafios são lições

A Vida é uma oportunidade maravilhosa que nos expõe a muitas lições.
Aprenda com elas.

Os desafios diários podem ser alavancas para ajudar em sua evolução.
A dor pode ser um remédio amargo para a alma, mas é bastante eficaz.
Muitas dores vão surgir no teu caminho, mas isso não significa que a vida seja feita apenas de sofrimento.

A dor é apenas um dos componentes da vida, um dos muitos fatores de transformação a que somos expostos nessa existência.
Se não fosse assim, a maioria de nós se acomodaria e nunca mudaria o seu jeito de ser.
Estagnados pelo ócio e a preguiça, a evolução do ser rumo à perfeição, para a qual todos nós fomos criados, vai ficando bastante atrasada.
Vidas seriam desperdiçadas sem os desafios.

Encare cada obstáculo como uma boa oportunidade de você reajustar a sua conduta.
A sua reação aos desafios reflete a sua condição atual.
Mas ela pode melhorar muito!
Você foi criado por DEUS como um ser único e especial.
Está numa corrente evolutiva que lhe conduz ao aperfeiçoamento e a felicidade progressivos.

A escolha de quando você vai evoluir é totalmente sua.
É ai que reside o seu livre-arbítrio.
Se você ficar adiando os seus problemas eles vão ficar cada vez maiores e outros mais surgirão.

Enfrente sua vida com otimismo, sempre pensando firme em acertar.
Se ontem você não foi bem sucedido, lembre-se de que hoje é outro dia e tente de novo!
Deus lhe dará infinitas chances de recomeçar todos os dias!


* Do Livro Mensagens & Flores - De Martino

Pessoas X Ofensas

Porque nos decepcionamos com as pessoas???
Porque elas não agem da maneira como gostaríamos?
É???.
Mas..., por quê elas deveriam fazer ou se comportar como gostaríamos??? Cada pessoa é única.
Na realidade, criamos uma expectativa de que os outros façam ou se comportem como queremos e, quando isso não ocorre, nos decepcionamos.
A decepção gera tristeza, angústia, solidão, dúvida... e isso muitas vezes nos deixa irritados, o que nos leva a cometer muitos erros: tratamos mal a quem amamos, somos ríspidos, agimos com estupidez, magoamos (se é assim com quem amamos, imagine com os outros).
É um erro, pois a situação foi criada pela nossa própria expectativa e não pelas atitudes dos "outros".
Temos que aprender a amar e a respeitar cada indivíduo.
Ore por todos, até pelos seus inimigos. Peça a Deus que lhes dê paz!

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã porque se você parar pra pensar
na verdade não há...
"

Pais e Filhos - Renato Russo

"Fico triste quando alguém me ofende mas, com certeza, ficaria mais triste ainda se fosse eu o ofensor."
Chico Xavier

Sabe do que o dinheiro é capaz ???








UMA VERDADE SOBRE ORKUT

Dêem em uma pausa e reflitam sobre a verdade do que está escrito abaixo...

O ORKUT apareceu como uma forma de contatar amigos, saber notícias de quem está distante e mandar recados.
Hoje, está sendo utilizado com o propósito de, creio ser o seu maior trunfo, obter informações sobre uma classe privilegiada da população brasileira.
Por que será que só no Brasil teve a repercussão que teve?
Outras culturas hesitam em participar sua vida e dados de intimidade, de forma tão irresponsável e leviana.
Por acaso você já recebeu um telefonema que informava que seus filhos estavam sendo seqüestrados? Sua mãe idosa já foi seguida por uma quadrilha de malandros ? Já te abordaram num barzinho, dizendo que te conheciam faz tempo? Já foi a festas armadas para reencontrar os amigos de 30 anos atrás e não viu ninguém? Pois é. Tá tudo lá no ORKUT.
Com cinco minutos de navegação eu sei que você tem dois filhos, tem um namorado, estuda no colégio tal, freqüenta cinemas. E o melhor de tudo, com uma foto na mão, identifico seu rosto em meio a multidões, na porta do seu trabalho, no meio da rua. Afinal, já sei onde você está. É só ler os seus recadinhos.
Faço um pedido:
Quem quiser se expor assim, faça-o de forma consciente e depois não lamente, nem se desespere, caso seja vítima de uma armação. Mas poupe seus filhos, poupe sua vida Íntima.
O bandido te ligou pra te extorquir dinheiro também porque você deixou.
A foto dos meninos estava lá.
Teu local de trabalho tava lá.
A foto do hotel 5 estrelas na praia tava lá.
A foto da moto que está na garagem estava lá.
Realmente somos um povo muito inocente e deslumbrado.
Por enquanto, temos ouvido falar de ameaças a crianças e idosos. Até que um dia a ameaça será fato real. Tarde demais.
Se você me entendeu, ótimo! Reveja sua participação no ORKUT, ou ao menos suprima as fotos e imagens de seus filhos menores e parentes que não merecem passar por situações de risco que você os coloca.
Se acha que não tenho razão, deve se achar invulnerável. Informo que pessoas muito próximas a mim e queridas já passaram por dramas gratuitos, sem perceber que tinham sido vítimas da própria imprudência.
A falta de malícia para a vida nos induz a correr riscos desnecessários.
Não só de Orkut vive a maioria dos internautas. Temos uma infinidade de portas abertas e que por um descuido colocamos uma informação que pode nos prejudicar. Não conhecemos a pessoa ou as pessoas que estão do outro lado da rede. O papo pode ser muito bom, legal. Mas disponibilizar informações a nosso respeito pode se tornar perigoso ou desagradável, portanto, cuidado ao colocar certas informações na Internet.
PS:Passe a todos que você conhece e que utiliza o Orkut, 1Grau, Gazzag, NetQI, Blogs, Flogs, etc... para que todos tenhamos consciência sobre o assunto e possamos colaborar com a diminuição do crime.

*Texto de autoria de Marco André Vizzortti, professor de Informática da USP.

O Velho Índio


Uma noite, um velho índio contou ao seu neto sobre uma batalha que acontece dentro das pessoas...

- Meu filho, a batalha é entre dois lobos dentro de todos nós:

* Um é mau: é a raiva, a inveja, o ciúme, a tristeza, a cobiça, a arrogância, a pena de si mesmo, o ressentimento, a inferioridade, as mentiras, o orgulho falso, e a superioridade.

* O outro é bom: é a alegria, a paz, a esperança, a serenidade, a humildade, a bondade, a generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.

O neto pensou naquilo por alguns minutos e perguntou ao seu avô:

- Qual o lobo que vence?

O velho simplesmente respondeu:

- O que você alimenta...


Pense nisso!!!

Piada Inteligente

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
-Quantos rins nós temos?
-Quatro!
- Responde o aluno.
-Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou mais irado ainda e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.
Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'. 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...
E haja capim!!!

O Cão e o Açougueiro

Um açougueiro estava em sua loja e ficou irritado quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente tentou espantá-lo, mas viu que o animal trazia um bilhete na boca.
Ele pegou o bilhete e leu:
- 'Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?'
Ele percebeu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 reais. Então, pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco e pôs na boca do cachorro. O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, decidiu seguir o animal.
O cachorro desceu a rua; quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e pudesse atravessar a rua. O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, deu um pulo e tocou a campainha. Sem resultado, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro. O açougueiro correu até essa pessoa e o impediu, dizendo:
- 'Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!'
A pessoa respondeu:
- 'Um gênio? Um gênio? Esta já é a terceira vez nesta semana, que este estúpido esquece a chave!'

Moral da História:
VOCÊ PODE CONTINUAR EXCEDENDO ÀS EXPECTATIVAS, MAS AOS OLHOS DE ALGUNS IDIOTAS, ESTARÁ SEMPRE ABAIXO DO ESPERADO.

(autor desconhecido)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ninguém te ama como Eu

Tenho esperado esse momento
Tenho esperado que viesses a Mim
Tenho esperado que me fales
Tenho esperado que estivesses assim

Eu sei bem o que tens vivido
Sei também que tens chorado
Eu sei bem que tens sofrido
Pois permaneço ao teu lado

Ninguém te ama como Eu
Ninguém te ama como Eu
Olhe pra cruz, esta é a Minha grande prova
Ninguém te ama como Eu
Ninguém te ama como Eu
Ninguém te ama como Eu
Olhe pra cruz, foi por ti, porque te amo
Ninguém te ama como Eu

Eu sei bem o que Me dizes
Ainda que nunca Me fales
Eu sei bem o que tens sentido
Ainda que nunca Me reveles

Tenho andado ao teu lado
Junto a ti permanecido
Eu te levo em Meus braços
Pois sou teu melhor amigo


(DR)

ENCERRANDO UM CICLO

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração - e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas portanto, às vezes ganhamos e, às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará.
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Paulo Coelho (O Globo - 22/08/04)

O SÁBIO E A VAQUINHA

Um mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso, ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar. Os moradores eram um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. O mestre então, aproximou-se do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou:
- Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e sua família sobrevivem aqui?
E o senhor respondeu:
- Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo e coalhada para nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.

O sábio agradeceu, contemplou o lugar por uns momentos, despediu-se e foi embora. No meio do caminho ordenou ao seu discípulo:
- Pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a. Jogue-a lá embaixo.
O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência da família. Mas, como percebeu o silêncio absoluto do mestre, foi cumprir a ordem e viu a vaquinha morrer.
Um dia, ele resolveu largar tudo o que tinha aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família. Pedir perdão e ajudá-los.
Assim o fez e, quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, e algumas crianças brincando no jardim.
Ficou triste e desesperado, imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver.
Foi recebido por um caseiro e então perguntou sobre a família que ali morava há uns 4 anos, e o caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado, ele entrou na casa e viu que era a mesma família que visitara antes com o mestre.
Elogiou o local e perguntou ao dono da vaquinha:
- Como o senhor melhorou esse sítio e está tão bem de vida?
E o senhor respondeu:
- Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.

PONTO DE REFLEXÃO:
TODOS NÓS TEMOS UMA VAQUINHA QUE NOS DÁ ALGUMA COISA BÁSICA PARA SOBREVIVÊNCIA E UMA CONVIVÊNCIA COM A ROTINA.
DESCUBRA QUAL É A SUA.
APROVEITE ESSA OPORTUNIDADE PARA EMPURRAR SUA VAQUINHA MORRO ABAIXO E CONSTRUIR ALGO DE NOVO.

(Autor Desconhecido)

NÃO SE DEIXE SOTERRAR

Conta-se que um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua fazenda. Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos havia caído num velho poço abandonado. O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá.
O fazendeiro avaliou a situação e certificou-se de que o cavalo estava vivo. Mas, pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate.
Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal, soterrando-o ali mesmo.
O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente, e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais.
No entanto, na medida em que a terra caía sobre seu dorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobre ela. Logo, os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair...

Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre.

É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença.

Nesses momentos difíceis, é importante que lembremos da lição profunda da história do cavalo, e façamos a nossa parte para sair da dificuldade. Afinal, se permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções: ou nos servimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo, ou nos deixamos ficar ali até que a morte nos encontre.

É importante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir. Ademais, em todas as situações difíceis que enfrentamos na vida, temos o apoio incondicional de Deus, do qual podemos nos aproximar através da oração.


(Autor Desconhecido)

Estrela do Mar

Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs, ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde, ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.

"Por que está fazendo isso?” - perguntou o escritor.
"Você não vê?! - explicou o jovem - A maré está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma".
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença..".
Naquela noite, o escritor não conseguiu escrever, sequer, dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Sejamos a diferença!


(Autor Desconhecido)

BÊNÇÃOS ADVINDAS DA ANGÚSTIA

"Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua benignidade, porquanto tens sido para mim uma fortaleza, e refúgio no dia da minha angústia"
(Salmos 59:16)

Conta-se a estória de um pequeno pássaro, que foi incapaz de aprender a melodia que seu mestre esperava ansioso que cantasse, enquanto sua gaiola estava exposta à luz. Muitas coisas atraíam a sua atenção - Ele podia ouvir muitas vozes; Ele escutava uma nota que vinha daqui, outra que vinha de lá, até que fez uma grande mistura dos sons que vinham do pomar junto à casa. O mestre, então, cobriu sua gaiola por inteiro, deixando-o em completa escuridão. Foi assim, então, sozinho e no escuro, que ele pôde ouvir atentamente a canção que seu mestre tentava lhe ensinar. Quando a gaiola foi novamente descoberta, o pequeno pássaro continuou a cantar de maneira graciosa aquela canção, para regozijo do coração de seu mestre e de todos que, ao passar, podiam escutá-lo.
Aprendemos na escola da aflição mais lições que em qualquer outro lugar. De alguma maneira, na solidão e nos sofrimentos, Deus encontra uma forma de nos ensinar muitas coisas que nós, ao que parece, somos incapazes de aprender fora deles.
Jesus, nosso Mestre, tem nos concedido a oportunidade de uma vida feliz e abundante. Ele nos oferece todos os ingredientes para que isso seja real e duradouro em nossa caminhada. Mas, muitas vezes, deixamo-nos ofuscar pelas tentações deste mundo que distraem nossa atenção e impedem que sejamos uma bênção para o Senhor e para todos ao redor...
Se você enfrenta momentos difíceis, preste bastante atenção - Deus pode estar querendo lhe ensinar coisas maravilhosas!


(Autor Desconhecido)

Lição de Vida

Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de dez anos entrou numa lanchonete e sentou-se a uma mesa.
Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.

- Quanto custa um sundae? – perguntou.
- Cinqüenta centavos, respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- Bem, quanto custa o sorvete simples? Perguntou outra vez.
Nessa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa. A garçonete foi se irritando.
De maneira brusca, ela respondeu:

- Trinta e cinco centavos. O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse:
- Eu vou querer, então, o sorvete simples.
Depressa, a moça trouxe o sorvete simples e a conta. Colocou na mesa e saiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e foi embora.
Quando a garçonete voltou e começou a limpar a mesa, não pôde deixar de chorar.
Ali, do lado do prato, havia duas moedas de cinco centavos e cinco moedas de um centavo. Ou seja, o menino não pôde pedir o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.

Ser grato aos que nos servem é um dever, tanto quanto servir com alegria. Quem serve, deve mostrar gratidão pela oportunidade do trabalho. Quem é servido deve demonstrar a gratidão pelo serviço do outro, de que necessita. Em todo lugar, sempre dependemos uns dos outros.

( Autor Desconhecido)

Informação, por favor...



Quando eu era criança, meu pai comprou um dos primeiros telefones da vizinhança. Lembro-me bem daquele velho aparelho preto, em forma de caixa, bem polido, afixado à parede. O receptor brilhante pendia ao lado da caixa. Eu ainda era muito pequeno para alcançar o telefone, mas costumava ouvir e ver minha mãe enquanto ela o usava, e ficava fascinado com a cena! Então, descobri que em algum lugar dentro daquele maravilhoso aparelho existia uma pessoa maravilhosa - o nome dela era "Informação, por favor" e não havia coisa alguma que ela não soubesse. "Informação, por favor" poderia fornecer o número de qualquer pessoa e até a hora certa.
Minha primeira experiência pessoal com esse "gênio da lâmpada" aconteceu num dia em que minha mãe foi à casa de um vizinho. Divertindo-me bastante mexendo nas coisas da caixa de ferramentas no porão, machuquei meu polegar com um martelo. A dor foi horrível, mas não parecia haver qualquer razão para chorar, porque eu estava sozinho em casa e não tinha ninguém para me consolar. Eu comecei a andar pelo porão, chupando meu dedão que pulsava de dor, chegando finalmente à escada e subindo-a. Então, lembrei-me: o telefone!
Rapidamente peguei uma cadeira na sala de visitas e usei-a para alcançar o telefone. Desenganchei o receptor, segurei-o próximo ao ouvido como via minha mãe fazer e disse: "Informação, por favor!", com o bocal na altura de minha cabeça. Alguns segundos depois, uma voz suave e bem clara falou ao meu ouvido: "Informação."
Então, choramingando, eu disse:
"Eu machuquei o meu dedo...".
Agora que eu tinha platéia: as lágrimas começaram a rolar sobre o meu rosto.
“Sua mãe não está em casa?", veio a pergunta.
"Ninguém está em casa a não ser eu", falei chorando.
"Você está sangrando?" Ela perguntou.
"Não." Eu respondi. "Eu machuquei o meu dedão com o martelo e está doendo muito!".
Então, a voz suave, do outro lado falou:
"Você pode ir até a geladeira?".
Eu disse que sim. Ela continuou, com muita calma:
"Então, pegue uma pedra de gelo e fique segurando firme sobre o dedo.". E a coisa funcionou!
Depois do ocorrido, eu chamava "Informação, por favor" pra qualquer coisa. Pedia ajuda nas tarefas de Geografia da escola e ela me dizia onde Filadélfia se localizava no mapa. Ajudava-me nas tarefas de Matemática. Ela me orientou sobre qual tipo de comida eu poderia dar ao filhote de esquilo que peguei no parque para criar como bichinho de estimação. Houve também o dia em que Petey, nosso canário de estimação, morreu. Eu chamei "Informação, por favor" e contei-lhe a triste estória. Ela ouviu atentamente, então me falou palavras de conforto que os adultos costumam dizer para consolar uma criança. Mas eu estava inconsolável naquele dia e perguntei-lhe:
"Por que é que os passarinhos cantam de maneira tão bela, dão tanta alegria com sua beleza para tantas famílias e terminam suas vidas como um monte de penas numa gaiola?".
Ela deve ter sentido minha profunda tristeza e preocupação, pelo fato de haver dito calmamente:
"Paul, lembre-se sempre de que existem outros mundos onde se pode cantar!".
Não sei porquê, mas me senti bem melhor.
Numa outra ocasião, eu estava ao telefone: "Informação, por favor".
"Informação," disse a já familiar e suave voz.
"Como se soletra a palavra consertar?" Perguntei.
Tudo isso aconteceu numa pequena cidade da costa oeste dos Estados Unidos. Quando eu estava com nove anos, nos mudamos para Boston, na costa leste. Eu senti muitas saudades de minha voz amiga!
"Informação, por favor" pertencia àquela caixa de madeira preta afixada na parede de nossa outra casa; e eu nunca pensei em tentar a mesma experiência com o novo telefone diferente que ficava sobre a mesa, na sala de nossa nova casa.
Mesmo já na adolescência, as lembranças daquelas conversas de infância com aquela suave e atenciosa voz nunca saíram de minha cabeça. Com certa freqüência, em momentos de dúvidas e perplexidade, eu me lembrava daquele sentimento sereno de segurança que me era transmitido pela voz amiga que gastou tanto tempo com um simples menininho.
Alguns anos mais tarde, quando eu viajava para a costa oeste a fim de iniciar meus estudos universitários, o avião pousou em Seattle, região onde eu morava quando criança, para que eu pegasse um outro e seguisse viagem. Eu tinha cerca de meia hora até que o outro avião decolasse. Passei então uns 15 minutos ao telefone, conversando com minha irmã, que na época estava morando lá. Então, sem pensar no que estava exatamente fazendo, eu disquei para a telefonista e disse: "Informação, por favor".
De um modo milagroso, eu ouvi a suave e clara voz que eu tão bem conhecia!
"Informação!"
Eu não havia planejado isso, mas ouvi a mim mesmo dizendo:
"Você poderia me dizer como se soletra a palavra consertar?"
Houve uma longa pausa. Então ouvi a tão suave e atenciosa voz responder:
"Espero que seu dedo já esteja bem sarado agora!".
Eu ri satisfeito e disse:
"Então, ainda é realmente você? Eu fico pensando se você tem a mínima idéia do quanto você significou para mim durante todo aquele tempo de minha infância!".
Ela disse:
"E eu fico imaginando se você sabe o quanto foram importantes para mim as suas ligações!". E continuou:
"Eu nunca tive filhos e ficava aguardando ansiosamente por suas ligações.".
Então, eu disse pra ela que muito freqüentemente eu pensava nela durante todos esses anos e perguntei-lhe se poderia telefonar para ela novamente quando eu fosse visitar minha irmã.
"Por favor, telefone sim! É só chamar por Sally".
Três meses depois voltei a Seattle. Uma voz diferente atendeu:
"Informação". Eu perguntei por Sally.
"Você é um amigo?" Ela perguntou.
"Sim, um velho amigo". Respondi.
Ela disse:
"Sinto muito em dizer-lhe isto, mas Sally esteve trabalhando só meio período nos últimos anos porque estava adoentada. Ela faleceu há um mês.".
Antes que eu desligasse, ela disse:
"Espere um pouco. Seu nome é Paul?".
"Sim". Respondi.
“Bem, Sally deixou uma mensagem para você. Ela deixou escrita caso você ligasse. Deixe-me ler para você.".
A mensagem dizia:
"Diga pra ele que eu ainda continuo dizendo que existem outros mundos onde podemos cantar. Ele vai entender o que eu quero dizer". Eu agradeci emocionado e muito tristemente desliguei o telefone. Sim, eu sabia muito bem o que Sally queria dizer!

(Autor Desconhecido)

A ARTE DE NÃO ADOECER (Dr. Dráuzio Varella)

Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos".
Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão".
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções".
Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências".
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se".
A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é
sabedoria, bom senso e terapia.


Se não quiser adoecer - "Confie".
Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste".
O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia.

(Dr. Dráuzio Varella )

Uma história sobre o verdadeiro amor...

Um professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento. Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã, minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarte. Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete. Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:
— Meus filhos, foram 55 bons anos... Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou:
— Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...
Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por quê? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo:
- Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.

E, por fim, o professor concluiu:
Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.
Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.
O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, dia-a-dia e por todos os dias.
O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.
Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe...

(desconheço o autor)